Israel intensifica corrida pela milionária Indústria da Maconha Medicinal!

De acordo com as informações do jornal Le Monde, Israel ganhou um upgrade em relação ao gigantesco mercado da maconha legalizada. Estamos falando do grupo farmacêutico BOL Pharma, que recebeu visita do repórter de forma ultra reservada, saca só a descrição: “Você marca um encontro em frente a uma casinha de madeira, no centro de um vilarejo do norte do país. Um carro passa para pegar o visitante e o leva até um complexo anônimo, com segurança reforçada e nenhum logo da empresa na parede. Arame farpado, fosso e câmeras de segurança protegem a plantação, onde a cada ano são cultivados cerca de 200 mil pés de maconha para fins terapêuticos”, acredita?

Em Israel a maconha permanece sendo ilegal e perigosa, mas o uso medicinal já é realidade há cerca de 10 anos. Calcula-se que hoje em dia aproximadamente 23 mil pessoas tenham acesso à essa maconha. Pacientes de câncer, epilepsia, dores crônicas e outras doenças neurológicas são devidamente cadastrados e credenciados a comprar a flores.

“Nosso avanço nos dá uma vantagem considerável: nenhum outro país pode reivindicar uma presença nesse setor há tanto tempo e um conhecimento tão grande dos princípios ativos da cannabis”, disse Tamir Gedo, presidente da BOL Pharma, sendo que este é apenas um dos oito produtores licenciados pelo governo a produzir a erva.

E lá se vão oito anos cultivando maconha, por isso o know-how. O médico-chefe da Agência Oficial da Cannabis Medicinal, Michael Dor, diz que “há certos membros do governo que temem que o país seja retratado como um exportador de armas e drogas”, por isso as flores produzidas em Israel não podem ser exportadas para o mundo… já as armas. Todo mundo sabe. Nesse sentido, os médicos e profissionais ligados à agronomia e tecnologias de cultivo pretendem exportar conhecimento.

Há empresários israelenses com propriedades instaladas por todo o mundo, com estufas prontas para produzir maconha de qualidade, aguardando somente a legalização sair do papel. Ele não quis revelar quais seriam esses países à matéria.

Israel tem muitos anos de sabedoria atrelada à planta. Vale lembrar que foi um cientista de lá que foi o primeiro a isolar e conseguir sintetizar o THC. Isso nos idos de 1964, uma descoberta que de fato permitiu o início do uso terapêutico do composto.

E eles não sonham baixo não, pelo contrário. A ideia é claramente conseguir fazer tanto dinheiro com a tecnologia vinculada à planta quanto possível. Aviv Junno, porta-voz da empresa Eybna, uma start-up especializada em terpenos, afirma terem conseguido isolar cerca de 300 compostos da planta, o que significa um avanço incrível no estudo científico da cannabis.

Pode parecer loucura, mas a verdade é que da medicina às diferentes fragrâncias da maconha, tudo pode ser aproveitado. Não é a toa que eles atualmente já comercializam não só remédios, mas também comercializam legalmente o aroma inebriante da erva para fabricantes de “de cigarros eletrônicos, balas, velas e até mesmo sapatos”, de todo o mundo.

Israel parece mesmo estar anos luz a nossa frente. Na verdade, compete e ao mesmo tempo auxilia a evolução dos EUA em produção de tecnologia a serviço das verdinhas (plantas e notas). Aviv diz sem nenhuma vergonha: “O que estamos fazendo aqui é construir a Apple da indústria da maconha”, a diferença é clara, claro… celular não dá do pé.


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